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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O primeiro grande administrador do mundo



É curioso como nenhum livro de Administração, nenhum livro de história da Administração, menciona esse homem. Você precisa conhecê-lo

Wikimedia
Hemiunu é identificado como o homem responsável pela construção da Grande Pirâmide. Ele também era "real selo portador", "Chefe do Exército" e "Expedições Guide"

Quem foi o primeiro grande administrador do mundo? É curioso como nenhum livro de Administração, nenhum livro de história da Administração menciona esse homem. Foi alguém que administrou 20 mil funcionários há 4.600 anos, deixou um produto que dura até hoje, criou o primeiro sistema just in time e a primeira cadeia de logística em grande escala. 
E para durar 4.600 anos, sem dúvida, foi o primeiro a adotar o padrão de qualidade total. Empresas com mais de 20 mil trabalhadores só iriam reaparecer 4.550 anos depois. E vale salientar que não eram escravos, mas sim trabalhadores pagos, que precisavam ser motivados e não chicoteados.
Estou me referindo a Hemiunu, o administrador da maior obra do planeta por muitos séculos: a Pirâmide de Giza, no Egito. A proporção é o seguinte, para construir o monumento em 20 anos seria necessário colocar um bloco de cinco toneladas em seu devido lugar a cada dois minutos. Compare isso com a lentidão do PAC.
Infelizmente muitos livros o consideram apenas o primeiro arquiteto do mundo. Mas, honestamente, desenhar oito linhas iguais à pirâmide não requer muitos conhecimentos de Arquitetura. Os engenheiros também o consideram o primeiro engenheiro civil e, nesse caso, é mais difícil de refutar de fato. Havia muitos cálculos a serem feitos e estresses a serem superados. Mas, ainda sim, colocar essencialmente uma pedra em cima de outra, não requer tantos conhecimentos de engenharia civil assim. Criar a ponte Pênsil, de San Francisco, ou a torre Eiffel, esses sim requerem cálculos estruturais complexos.
A verdade é que a Pirâmide de Giza foi construída graças às técnicas de Administração que Hemiunu inventou. Ele desenvolveu o planejamento da produção, controle de qualidade, coordenação de alimentação e alojamentos dos trabalhadores, hierarquia, ordens de produção em tempo real e contabilidade de estoques. Ou seja, as inovações em Administração são muito maiores do que as de Engenharia Civil e a Arquitetura.
Tanto é que engenheiros civis sequer estudam pirâmides hoje. Portanto, sem querer negar os dotes de arquitetos e engenheiros, gostaria de propor a tese que Hemiunu foi, sem dúvida, o primeiro grande administrador da história, cuja obra pode ser contemplada nos dias atuais.
Era exatamente esse o propósito da pirâmide: durar ao longo do tempo, como vem durando até hoje. Acho que nós administradores temos uma dívida com Hemiunu, por termos o esquecido por 4.000 anos. Dívida que da minha parte está paga. Visitem-me de tempos em tempos no blog.kanitz.com.br/ para matar as saudades.
Abraços!


quinta-feira, 23 de maio de 2013

SEBRAE CAPACITA CONSULTORES EM COMPRAS PÚBLICAS

Sebrae Tocantins está capacitando consultores em Compras Governamentais, a capacitação está ocorrendo no prédio do Tribunal de Contas do Tocantins, o objetivo é preparar os consultores que trabalham em Políticas Públicas para orientar os servidores dos municípios atendidos pelo Sebrae na implementação da Lei Geral 123/06 e também para orientar os empresários que desejam saber mais sobre como vender para a Gestão Pública, a capacitação está sendo aplicada pelo Consultor do Sebrae Nacional e Procurador Federal Aposentado Roberval Figueiredo Sousa.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Agentes de desenvolvimento no Tocantins são capacitados

Capacitações para ADL está sendo realizado no Tocantins ao mesmo tempo em 4 cidades, Gurupi  Palmas, Guaraí e Araguaína, essa ação inovadora sustentada pelo Sebrae, busca promover e provocar o Desenvolvimento nos municípios tocantinenses, hoje dos 139 municípios 119 estão com a lei aprovada, e mais de 40 municípios estão recebendo orientação para tirar a lei do papel e colocá-la em prática.
São iniciativas como essa que podem estimular o surgimento de atores transformadores que conduzem os municípios para o fortalecimento da economia local, a qualidade de vida e a melhor distribuição de renda.




terça-feira, 7 de maio de 2013

Não existe negócio ruim


Jerônimo Mendes
Shutterstock
Na mensagem, ele se diz muito cético em relação a conselhos de “estranhos” e às novidades tecnológicas, entretanto, encorajado por um amigo em comum, outro leitor dos meus artigos, resolveu “gastar” um pouco de tempo comigo.
Durante muito tempo ele foi o fiel escudeiro de um empresário, proprietário de algumas fazendas em Minas. Diante do falecimento do patrão e do pouco interesse dos filhos em manter as fazendas produtivas, as propriedades foram negociadas com um grande conglomerado financeiro. Parte do pagamento foi utilizada para saldar dívidas bancárias.
Em pouco tempo, ele e a esposa se viram desempregados, com prazo determinado para deixar a fazenda e uma indenização honrada, centavo por centavo, pelo novo dono, porém o fato é que isso era apenas um conforto temporário.
Pressionado, com uma ideia antiga na cabeça e pouco dinheiro no bolso, ele e a esposa decidiram abrir um negócio por conta própria. Com várias receitas da sogra, a experiência da esposa com doces caseiros e a vontade de prosperar, nasceu o primeiro empreendimento da família.
Aos trancos e barrancos, entre erros e acertos, como ele mesmo afirma no e-mail, a vontade de vencer foi mais forte do que a vontade de voltar a ser empregado e isso foi determinante nos desafios que surgiam todos os dias. Por um bom período, catorze a dezesseis horas por dia não eram suficientes para dar conta da demanda.
Por outro lado, decorridos cinco anos da abertura da empresa, João e Maria (nomes fictícios) alegam que ainda não conseguiram ganhar todo dinheiro que imaginavam no início. Nas palavras finais de João, “não é um negócio bom nem ruim”.
Contudo, desde que iniciaram o empreendimento, eles conseguiram pagar o aluguel da casa e do ponto comercial em dia, compraram um terreninho e trocaram todos os móveis e eletrodomésticos. De quebra, assumiram com sucesso o leasing de duas caminhonetes para honrar as entregas das encomendas que não param de subir.
“Não é um negócio bom nem ruim”. Como assim? Boa parte dos empreendedores tem dificuldades de reconhecer o quanto evoluíram a partir do momento em que decidiram ser remunerados com base nos seus próprios resultados.
Quando se trata de empreender, não existe negócio bom nem ruim. Essa avaliação depende de três fatores: 1) do seu nível de ambição; 2) do seu propósito de vida; 3) do seu empenho para torna-lo um negócio rentável e interessante.
Na prática, se o seu nível de ambição for desmedido, talvez nenhum negócio seja tão bom quanto você imagina. Se, além do dinheiro, não existe propósito de vida, o negócio passa a ser apenas questão de sobrevivência. Por fim, se não há empenho não há retorno e, sem isso, qualquer negócio torna-se desinteressante.
Ao decidir construir o seu próprio grau de sucesso financeiro, com os pés no chão, a sensação de se tornar um empreendedor de si mesmo tende a recompensar todo o esforço. O êxito passa a depender exclusivamente da sua energia e dedicação e ainda que seja uma pequena evolução, vale a pena, pois você saiu do lugar.
No caso do João, ele deve passar por uma profunda mudança de modelo mental. Não existe a menor dúvida de que o negócio é bom, mas para se tornar bom para o João e qualquer outro empreendedor com a mesma mentalidade, em primeiro lugar, é necessário mudar o discurso; em segundo, evitar comparações; por último, abraçar definitivamente a causa e nunca deixar de melhorar.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!