Translate

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

5 mentiras que te contam sobre trabalho

Já parou para pensar em tudo que falam sobre o trabalho? Se trabalhar fosse tão ruim porque tanta pessoas gostam do que fazem? E quem não gosta, existe como mudar? Trabalho e sacrifício tem alguma coisa relacionada?



palavra trabalho é visto hoje pela grande maioria da sociedade como um peso que deve ser enfrentado por todos. Uma forma de ganhar dinheiro. É necessário não por ser um ato de realização, mas sim devido a razão que dentro de uma economia com base no capital, quem não possui uma fonte de renda não pode manter suas mínimas necessidades. O termo foi tão distorcido nos dias atuais que muitas vezes quem diz: “Eu amo meu trabalho” é visto como louco ou que tem um “trabalho fácil”, do tipo que todos gostariam de ter. Levanto nesse artigo algumas mentiras que de tanto repetidas muitos já enxergam como verdade e entendem que o trabalho é um peso que deverá ser carregado ao longo da vida (ou até se ganhar uma fortuna na loteria).
1.  Trabalho é sacrifício: Quando se faz a correlação de trabalho com sacrifício, pensa-se em algo dolorido que exige muito de quem o faz e que não enxerga um valor, é vítima do trabalho realizado. Sacrifício é exatamente o oposto, se dividirmos a palavra sacrifício temos: Sacer (sagrado) e Facere (fazer), portanto sacrifício é fazer algo sagrado. A associação de trabalho a sacrifício tem que ser vista não como fazer algo pesaroso, desagradável e sim como fazer algo sagrado, algo que se de muito valor e importância.
2.  Trabalho é para ganhar dinheiro e se aposentar: É de necessidade humana provir seu sustento e o de sua família, mas pensar que escolher um trabalho apenas com este foco é desperdiçar uma vida. O trabalho deve vir como uma busca de realização pessoal, uma atividade em que se possa por em prática as principais habilidades pessoais e desse modo contribuir para o próprio crescimento e o crescimento dos demais. Passar 30/35 anos da vida exercendo uma profissão durante 8 horas diárias (ou mais), em que não se pode utilizar os potenciais apenas focado em ganhar dinheiro é um desperdício do que cada individuo pode fazer.
3.  Depois que você escolher uma profissão não dá para mudar: Muitos vivem insatisfeitos no trabalho/profissão que exercem, mas não mudam pelo medo de começar do “zero” de não dar certo e continuam até o dia que a saúde grita e pede para que a pessoa pare. Durante uma vida vamos exercer varias profissões, seja de forma mais direta ou indireta. Um operador de máquinas em uma indústria, quando chega do trabalho exerce vira professor para o filho pequeno; a professora de geografia vira “vendedora” entre as amigas quando indica uma loja de roupas ou perfumes; o gerente de banco faz o papel do psicólogo no happy hour com o amigo que acabou de terminar um relacionamento; a coordenadora de recursos humanos da empresa vira agente de viagens quando os funcionários que vão entrar em férias lhe pedem sugestões para viajar. E desse modo todos compartilham suas experiências com os demais, e se aquilo pelo que as pessoas te procuram for a chave para uma nova profissão? Ali está uma paixão, algo pelo qual te motiva em aprender mais e ajudar os outros? Lembre-se cada recomeço nunca é do “zero”, existem muitas vivencias acumuladas ao longo dos anos à espera de serem utilizadas.
4.  Escolha um trabalho que esteja em alta no mercado: A demanda do mercado não pode ser esquecida ou deixada de lado, mas as necessidades das pessoas são ilimitadas. Será que aquela solução que você criou para a própria vida não pode ajudar os outros? É mais fácil mudar todas suas habilidades para atender uma demanda do mercado ou encontrar um nicho que precise de suas habilidades? Cada um pode contribuir com algo novo para as pessoas.
5.  Existem pessoas que têm trabalho fácil: Pensar que todos que gostam de trabalhar é devido ao trabalho deles serem “fácil” de fazer é um engano mental. Fácil ou difícil é uma medida que depende de cada um e está relacionada com a habilidade que aquela pessoa tem para fazer aquilo. O que pode ser fácil para um pode ser extremamente difícil para outro. Tenha em mente que começar uma carreira e obter sucesso nela exige esforço, se hoje pode parecer fácil para aquela pessoa, saiba que ela se esforçou e continua se esforçando a cada dia para encontrar um nicho para usar suas habilidades, se especializando, e trabalhando focada para obter bons resultados.
Mude seus pensamentos e mude sua realidade. Não caia na armadilha do negativismo enxergue o lado bom das coisas e elas se tornaram boas, seja agora para o aprendizado e posterior crescimento.
Carlos de Paula: É autor do E-book: Coaching como ferramenta de transformação, como transformar sonhos em metas realizáveis. À venda pela Amazon. Neste livro o autor ilustra como construir metas desafiadoras e a importância delas na conquista dos projetos de vida.www.ouroborostreinamentos.com
Disponível em: 

sábado, 17 de agosto de 2013

Sebrae e tribunais de contas firmam parceiras em 19 estados

Em março os TRE e SEBRAE de todo o País firmaram parcerias, e hoje elas já estão dando resultados positivos para a implementação da Lei Geral.


BRASÍLIA – Cinco meses após o evento “Tribunal de Contas e o Desenvolvimento Local”, realizado em 25 capitais do País, já somam 19 o número de parcerias firmadas entre unidades estaduais do Sebrae e os respetivos tribunais de contas. O objetivo principal é efetivar a adoção e aplicação pelas prefeituras da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
Promovido simultaneamente no dia 13 de março em 21 capitais e em dias próximos em mais quatro, o evento contou com a presença de cerca de 9.500 pessoas. Desse total, participaram do encontro 1.326 prefeitos – quase 25% do segmento –, além de secretários municipais e outros servidores que representaram 2.346 municípios – equivalente a 42% dos 5.570 municípios do País.
A iniciativa inédita marcou a parceria formalizada em outubro do ano passado entre o Sebrae, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB). Por meio da parceria surgiu o Projeto Prosperar, criado pelo Sebrae para efetivar ações conjuntas com as instituições parceiras.
Sensibilização e capacitação

Conselheiro Antonio Joaquim: tribunais de contas estimulam o controle social / Foto: Atricon
No dia 5 de agosto, em Juiz de Fora (MG), no primeiro encontro técnico  “O Tribunal de Contas e os Municípios”, o presidente da Atricon e conselheiro do TCEMT, Antônio Joaquim, afirmou que “as cortes de contas são as maiores instituições da República brasileira capazes de estimular o controle social” . Fez mais um apelo para que a emenda constitucional que cria o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas seja aprovada pelo Congresso Nacional.
No mesmo evento, o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Sebastião Helvecio Ramos de Castro, alertou que haverá cobrança das cortes de contas junto às administrações municipais sobre a efetivação da legislação dos pequenos negócios.
Após a sensibilização e capacitação das prefeituras, o Tribunal de Contas vai cobrar e punir, em 2014 e 2015, quem ainda não aplicou os dispositivos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas”, alertou o conselheiro.
Sebastião Helvecio idealizou o Projeto Suricato, uma ferramenta eletrônica que possibilita uma fiscalização integrada e aproveita os dados e as informações disponíveis no Tribunal e em fontes externas.
Balanço das parcerias

                Até o momento, no dia 13 de março e após essa data, foram firmados termos de cooperação entre o Sebrae e o TC em 15 unidades do Brasil (AL, AM, GO, MA, MS, PA, PB, PI, RJ, RS, RO, RR, SC, SP e TO). Quatro já tinham parcerias firmadas anteriormente (ES, MG, MT e PR). O Sebrae Pará já havia assinado documento com o TCEPA, mas no dia do evento assinou também parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios.
             Aprovada há sete anos, a Lei Geral foi regulamentada até agora em 3,9 mil municípios, mas apenas cerca de mil prefeituras efetivamente tiraram a norma do papel. A ideia central da parceria entre o Sebrae, os Tribunais de Contas e IRB é capacitar agentes públicos para facilitar a aprovação da lei em todos os 5.570 municípios brasileiros e que os pequenos negócios possam usufruir plenamente de todos os benefícios.


Relembre a notícia de Março no Tocantins






O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinam nesta segunda-feira, 25, um acordo de Cooperação Técnica, que visa promover a difusão da cultura  empreendedora nos municípios tocantinenses, por meio da orientação de administradores públicos, visando o desenvolvimento local.

A assinatura será formalizada na Sala de Reuniões da Presidência do TCE, às 17h30, pelo conselheiro presidente da entidade, José Wagner Praxedes, e a superintendente do Sebrae-TO, Márcia Rodrigues.

O acordo, que tem validade de 24 meses e pode ser prorrogado, prevê também a inserção do tema do desenvolvimento sustentável e dos pequenos negócios no debate político e a orientação aos administradores públicos para a utilização das licitações exclusivas para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e aplicação dos demais dispositivos da Lei Complementar 123/06 que beneficiam os pequenos negócios nas compras públicas.

Parceria
O evento Os Tribunais de Contas e o Desenvolvimento Local, organizado pelo TCE-TO e Sebrae-TO, no dia 13 de março, é um resultado da parceria entre as instituições. O encontro reuniu 550 participantes de diversos municípios, entre prefeitos, presidentes de câmara e secretários de administração que debateram temas como desenvolvimento local e a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.


A partir do dia 16 de abril, será feita uma grande ação de divulgação da Lei Geral, por meio do Programa Agenda Cidadã do TCE, que passará por seis municípios do Tocantins (Araguaína, Araguatins, Dianópolis, Guaraí, Gurupi e Palmas) e oferecerá palestras para os administradores públicos das cidades que compõem as regionais.

domingo, 11 de agosto de 2013

Boas Práticas de Gestão Pública que melhoram a realidade das Pessoas


Sou consultor do SEBRAE, atuo com a implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e vejo todos os dias a realidade em que se encontram, principalmente os pequenos municípios brasileiros.
Municípios com baixa arrecadação, dependentes do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que na maioria das vezes fica comprometido com a folha de pagamento direta e indireta.
Como melhorar minha cidade? A grande dificuldade hoje dos gestores municipais é encontrar soluções que os ajudem a fortalecer a economia local, ao fazerem isso provocam a surgimento de novos empreendimentos gerando maior distribuição de renda e melhorando a qualidade de vida.
Na prática, o que dá certo? O que pode melhora o lugar que vivemos? Sugiro três simples práticas já experimentadas que podem ser usadas para melhorar a realidade do seu município.


  1. Criação da Agencia de Desenvolvimento Municipal – Este exemplo foi dado na cidade de Guaraí – TO, a Agencia é formada por gestores municipais e pode receber representantes da sociedade como associações, sindicatos, Instituições de Ensino e de crédito entre outras,  lá a Agencia de Desenvolvimento tem varais responsabilidades como criar um plano de trabalho para o desenvolvimento do município, apoiado no 4Q3POC, contribuir para a construção do Planejamento Estratégico,  Desenvolver o projeto do Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor, realizar Fóruns entre tantas outras ações que vão culminar na melhoria da qualidade de vida do município.
  2. Sala do Empreendedor Itinerante, na cidade de Bernardo Sayão – TO, existe uma característica peculiar, a cidade tem mais de 50% de sua população residente na zona rural, dessa forma a gestão percebeu que deveria conhecer melhor estas comunidades, foi criado a sala do empreendedor itinerante, onde os serviços de inscrição, baixa e alteração, orientação sobre crédito, licitação e Gestão,  são disponibilizadas na sala, além disso o município pode conhecer melhor a população realizando cadastramento dos pequenos produtores e dos MEI no portfólio da prefeitura.
  3. A cidade de Colinas do Tocantins – TO, está inovando na forma de auxiliar o MEI (Micro Empreendedor Individual), o governo federal criou o MEI com o objetivo de diminuir a informalidade, gerar renda e fortalecer a economia local . Cada Micro Empreendedor Individual pode ter um funcionário registrado, no entanto para fazer a gestão contábil desse funcionário ele é obrigado a procurar os serviços de um profissional contábil, muitas vezes isso inviabiliza a contratação do Funcionário, assim a Prefeitura de Colinas disponibiliza em parceria com o Sindicato Rural, por uma taxa de manutenção de R$10,00 a gestão contábil dos Funcionários do MEI.


Existem muitos outros bons exemplos que podem ser seguidos, estarei lançado outras boas práticas em breve. Baseados nestes exemplos podemos notar que é possível mudar para melhor o lugar em que vivemos.

Onde e como vivemos é uma extensão de nossas convicções e atitudes.

ALBERTO BELLUZZO , Formado como Bacharel em Administração, Tecnólogo em Administração de Pequenas e Médias Empresas e MBA Executivo em Negócios pela Universidade Norte do Paraná, Atua como Consultor do Sebrae- TO nas áreas de Planejamento Empresarial e Legislação de MPEs, Professor Acadêmico e Proprietário da Engenharia Empresarial empresa especializada em Gestão com foco no Planejamento Estratégico Público e Privado além de Capitação de Recursos.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O QUE FALTA PARA DAR CERTO?



Em minha atividade como consultor de empresas públicas e privadas tenho encontrado constantemente um problema peculiar a ambas, a falta de planejamento, esse problema está tão enraizado nas rotinas de gestão que passam despercebidos pela maioria dos gestores sejam públicos ou privados.
A ausência do planejamento impede que os gestores tenham a sua disposição segurança nas informações para tomada de decisão, como poderá um gestor agir sem conhecer seu custos sejam fixos ou variáveis, sem a definição clara de pro labore, estando ausente o ponto de equilíbrio ou tempo de retorno do negócio, capacidade de receitas, fluxo de caixa dos anos vindouros, identificação das vocações e oportunidades local e regional  ou a definição clara de um plano de trabalho pautado na realidade.
Dessa forma apresento aqui algumas ações que podem ser tomadas para combater tal problema:


  1. Coloque ao seu lado pessoas comprometidas e que desejam crescer;
  2. Levante informações financeiras ( Contas a receber e contas a pagar);
  3. Defina Missão, visão, Valores e códigos junto com sua equipe;
  4. Construa um ambiente de trabalho positivo ( Envolver as pessoas com os objetivos);
  5.  Valorize dentro da gestão o que é Valioso (atraí recursos), sustentável (Difícil de ser Copiado), Versátil (atua sistematicamente com perfeição);
  6. Criar um plano SMART (Específico “Detalhado”, Mensurável “pode ser medido?”, Atingível “os recursos são suficientes?”, Realista “vai de encontro ao que realmente se quer?” Tempo “pode ser medido?”).
  7.  4Q1POC (quando, quanto, quem, o que, por que, onde e como).
  8. Monitoramento.

 Existem várias ferramentas de gestão e planejamento que podem ser usadas de forma satisfatória, PDCA, BCS, TQM entre outros, assim  procure um profissional qualificado e construa um caminho de sucesso para sua empresa seja ela pública ou privada.

Alberto Belluzzo é Formado como Bacharel em Administração, Tecnólogo em Administração de Pequenas e Médias Empresas e MBA Executivo em Negócios pela Universidade Norte do Paraná, Atua como Consultor do Sebrae- TO nas áreas de Planejamento Empresarial e Legislação de MPEs, Professor Acadêmico e Proprietário da Engenharia Empresarial empresa especializada em Gestão com foco no Planejamento Estratégico Público e Privado além de Capitação de Recursos.