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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Propriedade rural no Tocantins aplica Planejamento Estratégico


Exemplo de Profissionalismo e de Organização a Fazenda Estância Lagedo no Tocantins após participar do Programa Estratégias Empresariais SEBRAE MAIS e construir seu planejamento estratégico, está agora realizando o monitoramento do planejamento para obter sucesso e alcançar os objetivos traçados em seu planejamento.


Os colaboradores foram envolvidos no processo e conheceram a missão, visão e objetivos definidos no planejamento estratégico. A propriedade hoje é uma das grandes produtoras de Abacaxi do Estado e recebe suporte também da EMBRAPA para melhorar seu processo produtivo.


Os sócios Delson Hansen e Rosane Hansen estão motivados e acreditam que na agricultura não existe mais espaço para amadorismo e as propriedades rurais devem cada vez mais serem tratadas como empresas rurais.
A Empresários Rurais estão recebendo a orientação do Consultor Alberto Belluzzo para atingir seus objetivos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Participe de nossa enquete!

Desejamos saber sua opinião sobre os assuntos que mais lhe são importantes, para isso estamos disponibilizando uma enquete onde apresentamos temas ligados ao perfil de nosso blog a fim de identificar qual é o mais importante para você nosso leitor.

Participe sua opinião é muito importante pra nós!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ONU: o que é preciso para a construção de um mundo melhor?




Aproveite esta oportunidade única de participar

da nova campanha das Nações Unidas:

"MEU Mundo"




AS NAÇÕES UNIDAS E SEUS PARCEIROS QUEREM SABER O QUE É
 PRIORIDADE PARA VOCÊ NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO 
MELHOR. IMAGEM: ONU/DIVULGAÇÃO


25 Janeiro 2013

da ONU


A Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Fundação World Wide Web e o Instituto de Desenvolvimento Internacional, com o apoio de parceiros em todo o planeta, está realizando uma pesquisa com todas as pessoas para saber quais são suas prioridades na construção de um mundo melhor.

Os resultados desta pesquisa serão compartilhados com os líderes mundiais que definirão a agenda de desenvolvimento global pós-2015. A meta é ampliar os resultados dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), enfrentar as desigualdades que ainda persistirem e os novos desafios que afetam o planeta e a humanidade.

A ONU quer que esta nova agenda resulte de um processo aberto e inclusivo, que envolva pessoas de todas as partes do mundo e de todos os grupos sociais. Por isso, está realizando uma pesquisa mundial batizada de “Meu Mundo” (do inglês My World), criada como uma ferramenta para incluir a voz de todos neste diálogo global.

“Meu Mundo” é uma pesquisa de múltipla escolha que permite a cada um dizer às Nações Unidas, aos líderes globais e, em particular, ao Painel de Alto Nível do Secretário-Geral quais os principais assuntos a serem tratados pela agenda pós-2015.

“Meu Mundo” oferece ao participante a possibilidade de eleger seis dos 16 temas que considera mais importantes para que a vida de todos seja melhor.

Aproveite esta oportunidade única de contribuir e participar com sua opinião para a construção de um mundo melhor.

Acesso o site e vote: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3688

sábado, 26 de janeiro de 2013

Não fique reclamando de sua cidade, veja como fazer a sua parte.


NOS PODEMOS

O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade é um movimento de voluntários APARTIDÁRIO, ECUMÊNICO e PLURAL da nação brasileira que visa ao alcance dos ODM - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil.
Foi criado em 2004 para conscientizar e mobilizar a sociedade civil e os governos para o alcance, até 2015, dos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) em conjunto com 191 países, inclusive o Brasil.



O Movimento é uma iniciativa da sociedade civil, composta por empresas, governos e organizações sociais para envolver toda a sociedade e os governos no cumprimento dos ODMs. Na prática, o Movimento reúne iniciativas sociais espontâneas, de diferentes setores da sociedade brasileira.
No endereço abaixo você encontrará exemplos e orientação sobre ações que podem ser desenvolvida por cada cidadão.
Você também pode ver como anda as ações no seu estado, não perca tempo, o futuro de nosso país depende de nossas ações agora!

http://www.nospodemos.org.br/

Ministério da Fazenda anuncia que PSI vai financiar infraestrutura de logística





Ministério da Fazenda anuncia que PSI vai financiar infraestrutura de logística
25/01/13 - 16:52 
Brasília – O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) poderá financiar projetos de infraestrutura de logística, informou hoje (25) o Ministério da Fazenda, por meio de nota. A alteração no PSI 2013 será editada na próxima segunda-feira (28), por medida provisória.

Segundo o comunicado, a mudança vai permitir que o PSI viabilize a requisição de projetos no âmbito do Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias. Atualmente, o PSI apenas empresta recursos para aquisição de bens de capital e estímulo à inovação.

O financiamento dos projetos de infraestrutura logística no PSI 2013 terá taxa de juros de 3% ao ano nas operações contratadas no primeiro semestre e de 3,5% ao ano no segundo semestre. O prazo de financiamento é de até 20 anos com carência de até 36 meses.

“Esta é mais uma medida de apoio aos investimentos, que são fundamentais para sustentar um crescimento econômico robusto e sustentável no longo prazo”, avaliou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “A iniciativa reforça nosso cenário de crescimento dos investimentos em 2013, liderando a expansão da economia brasileira”, completou o titular da pasta, em nota.

Os recursos para essa nova modalidade de financiamento do PSI serão originários da parcela de R$ 15 bilhões de recursos próprios do sistema bancário, decorrentes da liberação de depósitos compulsórios sobre depósitos à vista. O montante total do PSI 2013 continua previsto em R$ 100 bilhões.

Edição: Davi Oliveira


Disponível em: http://www.agrolink.com.br/noticias/ministerio-da-fazenda-anuncia-que-psi-vai-financiar-infraestrutura-de-logistica_164535.html

Novo Visual do Site da Engenharia Empresarial

O site da Engenharia Empresarial esta com novo visual, mais dinâmico e objetivo, lá você encontra muitas notícias sobre gestão, novidades, inovações, você tem acesso a uma planilha muito prática de Fluxo de Caixa para tornar a gestão do seu negócio mais simples, além de dar acesso a nosso blog, vale a pena dar uma conferida.



 www.engenhariaempresarial.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Acesso a Impressão da DAS para o MEI

Estamos disponibilizado ao MEI o acesso direto no link para a impressão da DAS, o imposto mensal pago pelo empreendedor individual, agora basta acessar o link em links relacionados.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O que é o Balanced Scorecard?


Esta metodologia pressupõe que a escolha dos indicadores para a gestão de uma empresa não deve se restringir a informações econômicas ou financeiras

Cristian Menezes
BSC – Balanced Scorecard – é uma sigla que, traduzida, significa Indicadores Balanceados de Desempenho. Este é o nome de uma metodologia voltada à gestão estratégica das empresas. O porquê de indicadores balanceados?  Esta metodologia pressupõe que a escolha dos indicadores para a gestão de uma empresa não deve se restringir a informações econômicas ou financeiras. 
Assim como não é possível realizar um vôo seguro baseando-se apenas no velocímetro de um avião, indicadores financeiros não são suficientes para garantir que a empresa está caminhando na direção correta. É necessário monitorar, juntamente com resultados econômico-financeiros, desempenho de mercado junto aos clientes, desempenho dos processos internos e pessoas, inovações e tecnologia. Isto porque o somatório das pessoas, tecnologias, inovações, se bem aplicada aos processos internos das empresas, alavancarão o desempenho esperado no mercado junto aos clientes e trarão à empresa os resultados financeiros esperados. Isto é o que se chama de criar valor com ativos intangíveis.
BSC, portanto, a partir de uma visão integrada e balanceada da empresa, permite descrever a estratégia de forma clara, através de objetivos estratégicos em 4 perspectivas: financeira, mercadológica, processos internos e aprendizado & inovação; sendo todos eles relacionados entre si através de uma relação de causa e efeito. Além disso, o BSC promove o alinhamento dos objetivos estratégicos com indicadores de desempenho, metas e planos de ação. Desta maneira, é possível gerenciar a estratégia de forma integrada e garantir que os esforços da organização estejam direcionados para a estratégia.
O BSC foi originalmente criado pelos Professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton em 1992 e, desde então, vem sendo aplicado com sucesso no mundo inteiro em centenas de organizações do setor privado, público e em organizações não-governamentais. 
Pesquisas recentes indicam que cerca de 50% das empresas da lista Fortune 1000 estão utilizando o Balanced Scorecard nos EUA e na Europa entre 40% e 45%. O BSC foi escolhido pela renomada revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos. No ano 2001, o Primeiro Comitê Temático do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade - elegeu o Balanced Scorecard como uma das ferramentas de gestão para a excelência empresarial. Além disso, o BSC contribui direta e indiretamente para o alcance de aproximadamente 580 pontos nos critérios de excelência do PNQ.

O que não é o BSC (ou os 5 equívocos do BSC)...
O BSC não é:
1 - Um novo sistema de indicadores financeiros;
2 - Um sistema automático de informações;
3 - Um sistema de gestão operacional;
4 - Um formulador de estratégias;
5 - Um projeto único e isolado na empresa.
Conhecendo as terminologias dos BSC
Em um projeto BSC, deve ser elaborado um Mapa Estratégico que descreva de forma clara a Estratégia através de Objetivos vinculados entre si e distribuídos nas quatro dimensões. Cada objetivo terá de um a dois indicadores associados, com metas e planos de ação a ele vinculados.
Qual é o objetivo do BSC?
Por que as empresas implementam o BSC?
O principal desafio das empresas é o sucesso na criação de valor. Para planejar como criar valor agregado, as empresas desenvolvem estratégias, que nada mais são do que escolhas ou um posicionamento único das empresas no mercado com objetivo de atingir uma situação futura.
Uma pesquisa realizada pela Symnetics com 100 empresas brasileiras em 1999 mostrou que somente 10% das estratégias são implementadas com sucesso. As principais razões encontradas nas falhas de implementação de 90% das estratégias não estavam na formulação em si, mas sim no que podem ser denominadas de quatro barreiras...
Barreira da visão: somente 5% do nível operacional compreende a estratégia;barreira das pessoas: somente 25% do nível gerencial possui incentivos vinculados ao alcance da estratégia;barreira de recursos: 60% das empresas não vinculam recursos financeiros à estratégia;barreira de gestão: 85% dos gestores gastam menos que 1h/mês discutindo estratégia.
O BSC foi concebido com o objetivo de suprimir estas barreiras. O processo de construção de um BSC estimula um intenso diálogo da alta direção das empresas, criando alinhamento ao redor da estratégia, maior transparência e consenso em relação ao que é a estratégia e como ela será atingida. Este é o motivo que levou empresas como Mobil, ABB, AT&T, Cigna, Eletrosul, Amanco, Alcoa, Aracruz, Chandon, Brasil Telecom, Camargo Corrêa, Cia. Suzano, CST, Holdercim, Gerdau, Laboratório Chile, Mercedes Benz, Mi Banco, Oxiteno, Opsa Finlay, Petrobras, Presidência da República do México, entre outras, a optarem pelo Balanced Scorecard.
Os principios de um organização orientada a estratégia
O que significa ser uma organização orientada para estratégia?
Estratégia: ter a estratégia como o principal item da agenda organizacional. O BSC permite que as empresas descrevam e comuniquem a estratégia para toda a empresa de forma clara e como base para a ação;foco: concentração dos esforços em prol da estratégia. Com o alinhamento entre objetivos, indicadores, metas e planos de ação promovidos pelo BSC, o foco é a estratégia;organização: todas as pessoas mobilizadas para uma atuação estratégica. O BSC permite o alinhamento e entendimento de todos quanto às questões estratégicas da empresa.
A organização orientada para a estratégia, essência do BSC, pressupõe alinhamento e foco de toda a organização no alcance da estratégia. Isto é o que existe de comum entre as centenas de empresas que implementaram o BSC.
Cristian Menezes
Cristian Menezes é acadêmico de administração de empresas, pela faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA), é gestor de negócios da D&A gestão e contabilidade,  empresa do ramo da consultoria contábil e administrativa.
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-que-e-o-balanced-scorecard/45822/

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

10 dicas para os novos gestores públicos


Muitas prefeituras estão recebendo novos gestores, o Brasil vem desenvolvendo um excelente trabalho no rumo do desenvolvimento local, várias conquistas foram realizadas, inúmeros municípios vem obtendo resultados satisfatórios elevando o IDH, Fortalecendo a economia local e trazendo recursos através de projetos e parcerias, olhando alem do FPM ou das receitas tradicionais.

Existem soluções que podem ser aplicadas em todos os municípios para alavancar o desenvolvimento local, nas grandes, médias ou pequenas cidades, assim vale a pena ressaltar algumas dessas ações que são em sua grande maioria simples e geralmente exigem pouco empenho de recursos financeiros e muita vontade política:

1.       Aprovação no município da adequação da lei 123/2006 no âmbito municipal;
2.       Realização de Diagnóstico Vocacional e do Planejamento Estratégico;
3.       Criação do Comitê Gestor do Desenvolvimento local;
4.       Regularização do Agente de Desenvolvimento local;
5.       Realização de Fóruns sobre o tema desenvolvimento local e regional;
6.       Definição clara de objetivos estratégicos;
7.       Criação do Plano de desenvolvimento local;
8.       Criação e funcionamento eficaz e eficiente da sala do empreendedor;
9.       Parceria com associações, sindicatos, IES e outras instituições locais;
10.   Compras públicas observando a lei 123/2006

Sabemos que existem ainda inúmeras soluções que não foram apontadas aqui, no entanto para o gestor que está iniciando um trabalho ou que deseja fazer a diferença  em sua atuação como gestor público, por em prática as soluções citadas trará a seu município resultados surpreendentes, esses resultados podem ser comprovados acessando o link do SEBRAE no Prêmio Prefeito Empreendedor, onde vários municípios de todos os tamanhos, consolidaram essas e outras ações que destacaram a cidade e a gestão.


Alberto Belluzzo é Consultor do Sebrae no Tocantins 
Atuando nas área de Planejamento e Legislação de MPEs. 
Atuou na aprovação e implementação da lei 123/06
em mais de 25 municípios e atua na orientação para o 
Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

10 ações simples, baratas e que mudam a cara da sua empresa.


As soluções que apresento aqui neste texto são normalmente para os Micros e Pequenos Empresários com menos de dois anos de atuação, partindo do entendimento que uma empresa dificilmente irá muito longe sem esses elementos, no entanto existem exceções, nesses casos as mudanças devem ser urgentes, pois a empresa deve estar em um mar azul ou protegida por elementos ambientais que podem mudar e direcionar a empresa a outros rumos.


1-      Organograma – essa ferramenta apesar de simples cria uma sensação de ordem quanto às responsabilidades, os cargos e funções podem ser acompanhados de um documento que defina o perfil de cada cargo ou função partindo do CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude) assim cada um saberá quais são suas competências e suas responsabilidades.

2-      Código de Conduta – muito importante para fortalecer as regras, dar segurança a equipe, deve ser construído com toda a equipe, assim ficará claro quais são as regras para crescer na empresa, ninguém poderá dizer “eu não sabía”.

3-      Uniforme e identificação – é muito bom saber com quem você esta falando, seu nome e sua função, isso ajuda o cliente, os colaboradores e fortalece a imagem da empresa quanto a seriedade da instituição.

4-      Pro Labore – existe uma barreira psicológica em alguns empresários que veem o Pro Labore como um controle sobre eles, alguns chegam a questionar com repulsa “Agora eu não posso tirar dinheiro da minha empresa? Eu sou o dono!”  Na verdade o Pro Labore é o caminho para a profissionalização, o empresário deve separar o papel do dono e do profissional, o dono ( investidor)retira o lucro da empresa, o profissional que trabalha diariamente na empresa deve ter como todos os outros colaboradores um salário.

5-      Livro Caixa – controle básico de entrada e saída de dinheiro, fundamental para o cotrela financeiro da empresa.

6-      Fluxo de Caixa – é uma ferramenta mais complexa, permite ao empresário o planejamento de vendas, endividamento, controle de banco, contas a pagar e a receber.

7-      Formais de Controle de estoque, saída e entrada – pode ser uma ficha de entrada que acompanha o trajeto do produto até a entrega no cliente.

8-      Reuniões periódicas – reuniões devem ser curtas, objetivas, devem motivar a equipe, no entanto deve ser aberta ao feedback, sempre finalizada muito próximas do consenso e  postas em prática para não caírem no descrédito.

9-      Pesquisa de satisfação interna e externa – criar um questionário e aplicá-lo nem sempre é tão fácil como parece, mas a empresa pode começar por intervenções simples como sugerir ao cliente o preenchimento de um pequeno questionário com 3 ou 4 questões a fim de participar de uma promoção com prêmios em datas comemorativas, já com os colaboradores pode ser feito nas reuniões e deve se permitir que se identifiquem se desejarem, a pesquisa também deve ser feita com fornecedores e se possível com concorrentes.

10-   Inovação – inovar não é tão difícil como parece, você não precisa criar algo novo, algo que nunca foi criado por algum, você apenas deve fazer algo que melhore sua empresa, isso pode ser copiado, inovar é ser ousado, mas ao mesmo tempo responsável com os resultados. Muitas vezes inovar pode ser simplesmente fazer um Plano de negócios, um Planejamento estratégico, um sistema de gestão, usar mídias alternativas, uma nova fachada, um novo layout, uma promoção. O importante é que os atores empresariais (colaboradores, clientes, fornecedores, a sociedade e o empresário) se vejam dentro dessa inovação, atuando ou sendo beneficiado.

Alberto Belluzzo é Formado como Bacharel em Administração, Tecnólogo em Administração de Pequenas e Médias Empresas e MBA Executivo em Negócios pela Universidade Norte do Paraná, Atua como Consultor do SEBRAE- TO nas áreas de Planejamento Empresarial e Legislação de MPEs, Professor Acadêmico e Proprietário da Engenharia Empresarial empresa especializada em Gestão com foco no Planejamento Estratégico Público ou Privado e Capitação de Recursos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Publicações do Portal do Desenvolvimento local podem ajudar cidades a se tornarem melhor

O portal do desenvolvimento local  disponibiliza várias publicações para quem deseja ajudar sua cidade, guias sobre a lei geral, compras governamentais, empreendedorismo, gestão pública entre outros, vale a pena ler e por em prática, ha muito mais que pode ser feito a partir da iniciativa de cada um, em nosso blog estamos direcionando nosso leitor a esse conteúdo em link relacionados.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Empreendedores antecipam entrega da Declaração Anual de Faturamento


Maria Joseni, que relata ter crescido profissionalmente como EI, decidiu ser uma das primeiras a apresentar a Declaração Anual de Faturamento (foto: Mateus Pereira/Agência Sebrae)
Chico Araújo/Agência Sebrae
Representante na área de cosméticos, Maria Joseni de Jesus se formalizou como Empreendedora Individual (EI) há dois anos e disse que procura fazer a Declaração Anual de Faturamento logo no início para evitar maiores transtornos. Ela buscou orientação no Ponto de Atendimento do Sebrae, nas Mercês, em Salvador (BA), na terça-feira, 8 de janeiro.
Antes de atuar como Empreendedora Individual, Maria Joseni faturava cerca de R$ 200 a R$ 300 por mês e hoje já conta com uma equipe de vendas com quatro pessoas. “Já tinha uma clientela, mas com a possibilidade de emitir nota fiscal consegui chegar a salões e lojas e hoje tenho 12 clientes fixos”.
A Declaração Anual de Faturamento para os Empreendedores Individuais registrados até dezembro de 2012 pode ser entregue desde a última segunda-feira,7. O prazo vai até o dia 31 de maio, mas o analista do Sebrae Michel Lima recomenda que os empreendedores façam a entrega até o dia 20 de fevereiro. “Apesar de o prazo final da declaração ser em maio, o primeiro boleto referente a janeiro só será emitido se o empreendedor tiver feito a sua Declaração. Por isso, o ideal é que os empreendedores apresentem a Declaração Anual de Faturamento antes dessa data para evitar multas e juros no pagamento dos boletos de janeiro a abril”.
Michel Lima lembra que passado o prazo de 31 de maio será cobrada uma multa, e o EI não poderá emitir os boletos deste ano referentes ao pagamento do INSS, ISS e ICMS. Segundo o analista do Sebrae, os empreendedores podem procurar os pontos de atendimento mais próximos de suas residências, sendo que os atendentes estão aptos para orientar e facilitar a entrega da declaração. Para fazer a declaração, é necessário apresentar um relatório de receita bruta ou a relação das compras/despesas registradas até dezembro de 2012. Se o empreendedor tiver emitido notas fiscais, basta levar o canhoto ou a 2ª via dos documentos. A declaração pode ser feita de forma gratuita no Portal do Empreendedor.
O que muda com
o salário mínimo
O novo salário mínimo passa a vigorar a partir de 1º de janeiro, com o valor de R$ 678. Portanto, a contribuição do Empreendedor Individual para o INSS, que é de 5%, passou a R$ 33,90 mensais. O primeiro boleto de 2013, referente ao mês de janeiro, já será emitido com esse novo valor e o vencimento é no dia 20 de fevereiro.
Além da contribuição para o INSS, os Empreendedores Individuais pagam por mês o valor fixo de R$ 5, referente ao ISS, caso seja prestador de serviço, ou R$ 1 de ICMS, para quem atua nos ramos de comércio ou indústria.
Formalizado, o trabalhador adquire um CNPJ, podendo emitir nota fiscal e participar de licitações, além de estar coberto pelos benefícios da Previdência Social, como aposentadoria e salário-maternidade.
Os empreendedores podem procurar orientações nos Pontos de Atendimento do Sebrae para o preenchimento do documento ou acessar diretamente o Portal do Empreendedor.

Publicado por Lotus Comunicação em 09/01/2013



Disponível em: http://www.portaldodesenvolvimento.org.br/?p=11188 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Objetivos do Milênio



A partir de hoje estaremos disponibilizando um acesso direto ao Portal ODM, Objetivos do Milênio em links relacionados, que são diretrizes estabelecidas pela ONU em encontros realizados em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, para definir metas que atendam o mínimo de condições respeitáveis de vida ao Ser Humano e ao Planeta, saiba mais sobre o assunto!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Veja quais são os 12 profissionais mais escassos no mercado


Empresas aguardam até 120 dias para encontrar um candidato qualificado, segundo a Page Personnel

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Por Administradores.com

20 dias. Esse é o período que uma empresa pode demorar para encontrar um profissional qualificado, de acordo com levantamento Page Personnel, que revela quais são os profissionais mais escassos no mercado.
"A escassez de mão de obra no mercado nacional passa por todos os segmentos e atinge diretamente o nível de produtividade das empresas. Hoje o processo de recrutamento está mais longo e exige um nível de exigência e conhecimento das consultorias para encontrar o candidato certo. Hoje há mais procura de candidatos do que oferta de profissionais, cenário até pouco tempo quase que improvável no Brasil. Hoje a busca por profissionais é mais demorada do que ocorria há três anos", explica Roberto Picino, diretor-executivo da Page Personnel.
Imagem: Shutterstock

Confira abaixo a relação dos profissionais mais escassos no mercado, o salário médio, tempo médio para recrutamento e perfil adequado para a vaga:

1) Supervisor de Produção

Tempo médio de recrutamento: 30 a 60 dias
Salário médio: R$ 6,5 mil a R$ 9 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional precisa entender a cadeia de produção e unir o lado lógico e o humano para que consiga lidar com a gestão de pessoas. O supervisor deve garantir que haverá matéria-prima suficiente para a produção e minimizar os gargalos que venham a surgir garantindo a eficiência e reduzindo custos de produção. Algumas empresas requerem profissionais especializados em seu segmento e em uma determinada área. Outras companhias seguem a linha multiprofissional, ou seja, buscam profissionais que entendam de diversas áreas e segmentos.

2) Técnico de Campo (manutenção eletromecânica)

Tempo médio de recrutamento: 30 dias
Salário médio: R$ 3 mil a R$ 4 mil
Perfil necessário para a vaga: o técnico de campo é um dos profissionais mais requisitados em empresas de máquinas, equipamentos e serviços. Ele é responsável pela manutenção (elétrica, mecânica e em automação) dos equipamentos e linhas de produção nos clientes da empresa na qual trabalha. A maior dificuldade é encontrar profissionais com conhecimento nas três áreas e com total disponibilidade para viagens frequentes.

3) Consultor em Engenharia

Tempo médio de recrutamento: 60 dias
Salário médio: R$ 3 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: profissional muito requisitado por conta do conhecimento técnico na área específica da consultoria. A maior dificuldade é encontrar um profissional com esse conhecimento específico e que apresente um perfil dinâmico e agressivo de consultoria, além da disponibilidade para viagens.

4) Vendedor Key Account Sênior - Inglês fluente e boa penetração nas grandes redes de supermercado

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 4.500 a R$ 6.000 + comissões mensais
Perfil necessário para a vaga: gestão de carteira de clientes de grandes redes. Responsável pela negociação de contratos com compradores. Definição e implementação de ações promocionais com o objetivo de melhorar exposição dos produtos nas redes e incremento de vendas. Gestão de custos, rentabilidade e volume de vendas.

5) Analista de Revenue Management

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 3.000 a R$6.000
Perfil necessário para a vaga: responsável pela gestão de receitas nas operações de vendas, gestão de preços, margem e investimentos de trade, construção e análise de P&L e dados de vendas. Elaboração de relatórios gerenciais, cruzando informações financeiras da empresa com informações de mercado. Analisar custos e despesas por produto e canal de vendas, antecipando necessidades de ações de preço ao mercado.

6) Analista de Inteligência de Mercado

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 5.000 a R$ 6.500
Perfil necessário para a vaga: municiar as áreas de Marketing e Vendas com informações referentes aos mercados, levantando e analisando situação da concorrência, movimentações estratégicas, posicionamento e novos entrantes em potencial. Analisar o posicionamento estratégico da empresa, apontando eventuais possibilidades de obtenção de vantagem competitiva. Elaborar relatório mensal de performance de vendas da empresa frente aos concorrentes, com base em informações de mercado.

7) Analista de Gerenciamento por Categoria Sênior

Tempo médio de recrutamento: 90 dias
Salário médio: R$ 5.200 a R$ 7.000
Perfil necessário para a vaga: gerar informações sobre o consumidor e as novas práticas de mercado visando à melhoria dos planos de ação de gerenciamento por categoria. Desenvolver planogramas (estratégia de exposição e organização das marcas nos diferentes canais de vendas) direcionados por canais e regiões. Desenvolver os processos internos referentes ao gerenciamento de categorias, coordenando e suportando a equipe de vendas na elaboração do plano da categoria. Avaliação do desempenho do cliente e mercado, estratégias e táticas para a categoria (Preço, promoção, espaço e mix). Acompanhar a evolução dos produtos, share, distribuição, preço e posicionamento da marca. Acompanhar efetivamente as ações da concorrência e gerar ações que auxiliem a minimizar ou bloquear o seu possível impacto. Contribuir para o desenvolvimento de parcerias com os clientes, visando aprimorar o relacionamento comercial.

8) Analista de Marketing Digital / E-commerce

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 4.500 a R$ 5.500
Perfil necessário para a vaga: liderar projetos digitais com desenvolvimento e administração de conteúdo de websites de e-commerce e campanhas de mídia online. Geração e análise de relatórios de métricas online, com foco no resultado e usabilidade do websites, a partir de ferramentas como Google Analytics.

9) Demand Planning (Planejamento e Demanda)

Tempo médio de recrutamento: 60 dias
Salário médio: R$ 4 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional precisa de uma visão geral da cadeia desupply chain. Forte interface com produção, logística e comercial - tanto vendas quanto compras. O profissional deve gerar a previsão de vendas de determinado produto / linha de produtos baseado em fatores como histórico de vendas, previsão de demanda, nível de estoque, sazonalidade, entre outros. As empresas buscam profissionais analíticos o suficiente para ter a previsão mais assertiva, assim como estratégicos para acompanhar as alterações no plano e gerar resultados mais próximos da realidade. O idioma inglês acaba sendo exigido em mais de 90% dos casos.

10) Projetos Logísticos

Tempo médio de recrutamento: 90 dias
Salário médio: R$ 4,5 mil a R$ 9 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional de projetos logísticos está inserido em operadores logísticos, varejo ou indústria. Como operador logístico, precisa ter uma visão ampla de processos, já que lida com segmentos diversos com urgências e particularidades distintas. As atividades poderão ser voltadas tanto para o dimensionamento / planejamento, implementação ou melhoria do projeto.

11) Strategic Sourcing (Compras Estratégicas)

Tempo médio de recrutamento: 45 a 60 dias
Salário médio: R$ 4 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional de Strategic Sourcing traz uma visão estratégica para a área de compras. Perfil comercial arrojado, com forte habilidade de negociação. Visão macro do processo de supply chain, além de trazer novas alternativas para o negócio, considerando custo-benefício, melhor qualificação de fornecedores, savingsentre outros fatores. Este profissional é peça estratégica, pois movimentará a cadeia de suprimentos, otimizando o fluxo do processo e trazendo melhorias de qualidade, custos, entre outros. As empresas buscam por perfis com visão ampla e estratégica do mercado fornecedor, econômico, financeiro etc. Fluência em inglês é fundamental.

12) Vendedor Técnico

Tempo médio de recrutamento: 90 a 120 dias
Salário médio: R$ 6.000 a R$ 7.000
Perfil necessário para a vaga: formação em Química ou Engenharia Química / Experiência comercial no mercado cosmético. Gestão de carteira de clientes no segmento cosmético, prospecção de novas contas, venda consultiva e participação de feiras e eventos do setor. 
Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/veja-quais-sao-os-12-profissionais-mais-escassos-no-mercado/72587/

Projeto de lei quer empreendedorismo nas escolas

Empreendedorismo pode virar disciplina em todas as escolas técnicas e de nível médio do país. Essa é a ideia de um projeto de lei na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Giovani Cherini (PDT-RS).

Além disso, a proposta também visa criar incubadoras dentro de escolas, capacitar os professores para que eles possam das aulas sobre o tema e fazer convênios de cooperação técnica com instituições oficiais e privadas.

Esse projeto foi acoplado a um projeto de lei do deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO), que trata de um assunto semelhante.

Os dois projetos precisam passar por duas comissões: a de Educação e Cultura e a de de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Disponível em: http://classificados.folha.uol.com.br/negocios/1209451-projeto-de-lei-quer-empreendedorismo-nas-escolas.shtml
Integra:http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=B8D4B311117F35ADCCBA2ED698D95A09.node1?codteor=1012083&filename=Tramitacao-PL+4182/2012

11 habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina


Um diploma na parede e notas elevadas no boletim nem sempre são garantia de sucesso profissional futuro; entenda os motivos

Jovens em formatura da New York University
São Paulo – Sair da formatura com notas elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado seja um excelente profissional. Ao contrário.

Especialistas consultados por EXAME.com são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo
Acesso a reportagem completa: 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Boas práticas podem valorizar ações de empresas no mercado





De acordo com pesquisas feitas pela Deloitte, empresas que adotam ou melhoram as boas práticas de governança têm ações mais valorizadas no mercado. Conduzidas pelo portal YouGov em seis países, incluindo o Brasil, entre 2011 e 2012, o estudo comprovou que a corporação que possui boa liderança pode ter valor 35,5% superior às demais.

Além disso, 45% dos entrevistados acreditam que a eficiência da equipe de liderança sênior causa impacto no sucesso da organização e 52% atribui coeficientes às análises da força da liderança nas avaliações das empresas.

Isso significa que o mercado pode descontar no valor das ações, caso entenda que haja algum problema com a liderança da empresa.

Fonte: Valor Econômico

Pequenos negócios deveriam ter tratamento diferenciado na política energética

Ricardo Wargas se dedica à eficiência energética
Vanessa Brito/Centro Sebrae de Sustentabilidade
Uma das primeiras instituições brasileiras a se dedicar ao tema Eficiência Energética (EE), o Sebrae Rio de Janeiro começou há 33 anos a desenvolver e aplicar metodologia nessa área com o objetivo de reduzir e otimizar o consumo de energia elétrica nas micro e pequenas empresas. Os benefícios da EE resultam em menos custos aos empresários, melhores preços para os consumidores, ganho de competitividade aos empreendimentos e maior equilíbrio ambiental.
A tarefa pioneira do Sebrae RJ foi desenvolvida por equipe de técnicos, entre eles o engenheiro eletricista Ricardo Wargas, na instituição desde 1983 e há 11 anos responsável pela gerência da Unidade de Inovação e Acesso à Tecnologia. Como participante e protagonista da trajetória percorrida pelo Sebrae RJ no campo de EE, o engenheiro eletricista acumulou experiência, conhecimento e se tornou especialista no tema, sempre voltado aos pequenos negócios.
Para Wargas, EE é uma das questões mais importantes da atualidade e é fácil entender por que está na pauta de chefes de Estados, dirigentes de grandes corporações mundiais, cientistas e formadores de opinião. Ele é de opinião que a política energética nacional deveria instituir tratamento diferenciado (tarifas especiais) para os pequenos negócios. A maioria das micro e pequenas empresas paga tarifa de baixa tensão (BT), mais cara do que energia de alta tensão, fornecida a empresas e indústrias de grande porte.
Depois de representar o Sebrae RJ na elaboração do Plano Nacional de EE (PNEf), informa, satisfeito, que o resultado foi marcante, pois o terceiro capítulo do documento foi dedicado especificamente à questão da indústria de micro, pequeno e médio portes. O conceito de EE e o PNEf foram mencionados no Plano Nacional de Energia 2030, passo importante para o estabelecimento de tratamento diferenciado para os pequenos negócios, segundo Wargas. Confira a entrevista.

Pergunta: Qual a importância da Eficiência Energética (EE) no século 21?
Resposta: A questão energética é um dos principais temas da atualidade, abordada por todos os presidentes de países desenvolvidos e emergentes, pois é estratégica para o desenvolvimento sustentável de todas as nações, envolvendo, inclusive, as grandes produtoras de petróleo. Vale lembrar, que, no momento do lançamento de sua primeira candidatura à presidência dos EUA, o então senador Barack Obama estabeleceu como uma de suas prioridades a busca por fontes alternativas de energia e a EE. Ressalto que, principalmente no caso das micro e pequenas empresas (MPE), a questão energética é vital para o aumento da competitividade e fator crucial para a permanência e crescimento do empreendimento no mercado, ainda mais em um mundo globalizado, que possibilitou um aumento exponencial da concorrência.

Pergunta: Os pequenos negócios deveriam ter tratamento diferenciado na política energética?
Resposta: Sim, com certeza. Inclusive considero esta questão fundamental, pois devido às diversas particularidades de operação dos pequenos negócios, onde as dificuldades de entendimento de informações técnicas por parte dos empresários dificultam a tomada de decisão, o fator de maior sucesso para a implementação de medidas de EE é a existência de políticas específicas. Podemos citar alguns exemplos de tratamento diferenciado: a possibilidade de compra de equipamentos eficientes com custos diferenciados; acesso ou canais de interlocução com as concessionárias de energia especializados no atendimento às MPE; programas continuados de capacitação de prestadores de serviço para atuar com abordagem especifica em EE para os pequenos empreendimentos; incremento de medidas de diferenciação de tarifas de energia. Com uma política energética diferenciada, a taxa de implementação das ações de EE seria, com certeza, muito maior.

Pergunta: Qual o impacto do custo da energia nas micro e pequenas empresas? Os pequenos negócios pagam mais pela energia elétrica do que as grandes empresas e indústrias?
Resposta: O impacto do custo da energia elétrica em uma MPE varia de acordo com o segmento no qual está inserida. Em uma confecção de roupas, por exemplo, a energia elétrica representa, em média, 0,5 a 1,5% dos custos operacionais. Já em um pequeno hotel, a média oscila entre 5 a 15%. Como na grande maioria das vezes as MPE estão enquadradas em um subgrupo tarifário de atendimento em baixa tensão, o preço médio do kWh é mais alto do que em uma grande empresa, que recebe a energia em alta tensão e faz, por conta própria, o rebaixamento da tensão, por meio de transformadores próprios instalados em subestações. Vale lembrar que em alguns casos encontramos possibilidades grandes de economia de energia. Em alguns hotéis, por exemplo, encontramos potencial de economia nos sistemas de iluminação de 60 a 70%. Já nos sistemas de refrigeração encontramos potenciais na ordem de 10 a 25%, e nos sistemas de climatização este potencial fica entre 10 a 50%.

Pergunta: É mais complexo para os empresários de pequeno porte adotar medidas de EE?
Resposta: A EE é uma temática complexa, e nosso esforço é grande no sentido de mostrar que, apesar da complexidade, é um trabalho importante para a empresa, pois além do ganho econômico, com uma possível redução da energia, existem diversos outros ganhos indiretos, que podem ser gerenciais, ambientais, tecnológicos, sociais ou operacionais. Muitas vezes, os ganhos indiretos superam, em importância, os ganhos econômicos. No caso de adequações de redes elétricas, por exemplo, o investimento vai além dos resultados de EE, pois incide diretamente na segurança e confiabilidade das instalações. Para facilitar a adoção de medidas de EE pelo empresário, desenvolvemos um modelo de Diagnóstico Energético onde apresentamos as soluções, inclusive com informações sobre a possível economia de energia, o valor estimado do investimento e prazo de retorno simples. Em muitos casos, as medidas de EE têm custos bastante reduzidos, com retorno dos investimentos sendo obtidos em prazo inferior a um ano e, outras vezes, a questão maior é de boas práticas, ou seja, a realização de uma manutenção preventiva ou treinamento dos funcionários.
Pergunta: Quais são as principais medidas que os empresários de pequeno porte podem adotar para reduzir o consumo energético?

Resposta: O primeiro passo é o empresário entender quais os principais aspectos que influenciam o uso da energia em sua empresa. Para isso elaboramos uma ferramenta on-line chamada Autoavaliação, que pode ser acessada a qualquer hora no site do Sebrae : www.sebrae.com.br – Serviços on-line – Uso Eficiente de Energia ou entrar no endereço: http://www.autoavaliacao.sebrae.com.br Após cerca de 20 minutos, o empresário terá uma noção geral sobre o que pode impactar o uso da energia elétrica em sua empresa. Querendo entender melhor o que é EE, o empresário pode participar de nossas Clínicas Tecnológicas, onde apresentamos, de forma genérica, lúdica e interativa, o que é Eficiência Energética e como ela pode impactar o processo produtivo da empresa. Para receber informações técnicas mais precisas e específicas de sua empresa, recomendo ao empresário contratar a realização, por pessoal técnico competente, de um diagnóstico energético, onde serão analisadas as instalações do empreendimento, visando a identificar possíveis perdas de energia, seja por uso inadequado de equipamentos, aparelhos com baixo rendimento, processos produtivos inadequados, que ocasionam gargalos de produção que trazem, consequentemente, perda energética, entre outros. O diagnóstico energético apontará um cardápio de medidas para ganhos de EE, sendo que as medidas podem ser de boas práticas, como por exemplo mudança de hábito, manutenção preventiva ou de substituição ou absorção de novas tecnologias, que ocasionam um maior impacto e trazem interferências no processo produtivo. A Autoavaliação é gratuita, e tanto as Clínicas Tecnológicas como o Diagnóstico Energético podem ser realizados através do Sebraetec, um programa de subsídio financeiro do Sebrae que, no Rio de Janeiro, arca com 80% dos custos, ou seja, o empresário paga somente 20% do valor da consultoria.

Pergunta: O Sebrae RJ desenvolveu, ao longo de 33 anos, uma metodologia de EE para os pequenos negócios, inclusive com diversos parceiros, entre eles a Eletrobras e o Programa Procel. Quais são as características básicas dessa metodologia? Quantas empresas foram beneficiadas?
Resposta: Nessas últimas três décadas o Sebrae RJ teve diversos parceiros: a Eletrobras/Procel (desde 1987); a GIZ- Agência Alemã de Cooperação Internacional (1995 a 2004); o Banco Mundial, na questão da Eficiência Energética em Companhias de Saneamento (2002); Carl Duisberg Gesellschaft – CDG (1999), no contexto da Cogeração de Energia; Grupo EVE do País Basco (1998), na questão de Capacitação Técnica; o Conselho Mundial de Energia, nos anos de 1997, 2000 e 2001, na questão de Indicadores de Eficiência Energética; entre outras instituições nacionais e internacionais. A nossa principal atuação sempre esteve focada na disseminação da temática, ou seja, tornar as informações sobre EE o mais acessível possível ao empresário da MPE com o intuito de auxiliá-lo a tomar as melhores decisões, visando aumentar a eficiência no uso da energia e, com isto, aumentar a competitividade de sua empresa. Não é uma tarefa fácil, pois existem diversas barreiras técnicas, econômico-financeiras e culturais. Em nossa última parceria com a Eletrobrás/Procel, aprofundamos muito as formas de disseminação das informações: aprimoramos as Clínicas Tecnológicas, incluindo a vertente lúdica e interativa; publicamos manuais setoriais com exemplos e depoimentos de empresas que implementaram a EE; elaboramos um kit de dicas de EE, que serve de apoio aos empresários, sendo que a grande maioria delas pode ser implementada diretamente pelos funcionários; montamos um banco de dados com informações de mais de 13,4 mil empresas; e desenvolvemos uma autoavaliação on-line, que pode ser acessada pelo empresário que queira entender quais os aspectos influenciam o uso da energia elétrica em seu empreendimento. Sempre que me pedem para explicar a ação do P3E de forma bem sucinta, eu digo que nossa proposta é responder as três perguntas: O que ganho com a EE? Quanto custa, ou seja, qual será meu investimento? Como faço? Nos últimos dois anos, aproximadamente 900 empresas foram beneficiadas pelo P3E.

Pergunta: O custo da energia elétrica brasileira, fornecida principalmente por hidrelétricas, comparado com outros países, é razoável?
Resposta: Aproximadamente metade da matriz energética brasileira é considerada limpa, pois vem principalmente de hidrelétricas, e isso é excelente! Já, quanto ao custo, posso citar um estudo apresentado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), durante a Rio + 20, que identificou que o brasileiro paga R$ 329 por megawatt/hora (mWh), sendo o preço médio mundial de R$ 215 mWh. Nos países do grupo Brics (Brasil/Rússia/Índia/China/África do Sul), o custo cai para R$ 140. Existe, também, uma carga tributária muito grande embutida no mWh brasileiro. Além disso, o custo varia conforme o tipo de consumidor. No caso das MPE, geralmente a energia é fornecida em baixa tensão (BT) e a tarifa costuma ser mais cara. Considerando um setor típico de MPE, podemos citar como exemplo uma padaria comum de bairro. Nesse caso seu principal componente consumidor é o forno de cozimento dos pães, que, em média, representa 60% do consumo total da padaria e, por ser elétrico, tem sua instalação feita em BT, com tarifa comercial comum, ou seja, sem diferenciação de valor.

Pergunta: O Brasil está trilhando o caminho da Eficiência Energética? Estamos atrasados ou avançados nesse sentido?
Resposta: Eu diria que estamos na metade do caminho, porém ainda muito atrasados em relação a países como Japão, Alemanha, países escandinavos e os Estados Unidos. O Brasil teve seus principais programas de conservação de energia iniciados em meados dos anos 70, focando principalmente a questão de substituição do uso de óleo diesel e aumento da eficiência com uso de óleo combustível em processos térmicos. Foi um grande esforço nacional, principalmente traduzido pelo Programa Conserve e pelas diretrizes do Programa de Mobilização Energética – PME, onde o Sistema Sebrae desenvolveu o Programa Proene. Contudo, creio que um dos principais marcos para o incremento das ações de EE no Brasil foi a criação, em dezembro de 1985, do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, o Procel, coordenado pela Eletrobrás, que vem consolidando, há mais de 20 anos, uma ampla cultura de EE em todos os segmentos da sociedade. O Sebrae/RJ tem realizado parcerias com o Procel, desde o ano de 1987, com resultados expressivos, porém podemos dizer que é um grande desafio, que precisa ser constantemente reforçado. Outro marco importante e mais recente do país foi a elaboração do Plano Nacional de Energia 2030, que incorpora o tema EE em seus estudos e menciona a elaboração do Plano Nacional de EE (PNEf). O Sebrae/RJ participou ativamente da elaboração do PNEf e contribuiu significativamente para a inclusão e desenvolvimento de um capítulo específico sobre a indústria de micro, pequeno e médio portes (Capítulo III). Isso, sem sombra de dúvida, foi um passo importante em nossa luta para conseguir indicadores energéticos estratificados e específicos da MPE.

Pergunta: Qual a sua opinião sobre as fontes renováveis e limpas de energia, tais como a eólica e solar? Elas são viáveis e podem ser vantajosas para os pequenos negócios?
Resposta: Considerando como fontes energéticas distintas, a energia solar e a energia eólica são vantajosas, porém ainda não totalmente viáveis para as MPE. A energia solar para aquecimento de água (uso em banhos, piscinas, etc) tem sido cada vez mais utilizada em hotéis, pousadas e clubes. Seu custo inicial é amortizado em torno de quatro anos, por meio de economia na conta de energia elétrica. No caso da energia fotovoltaica e eólica – já temos, inclusive aqui no Estado do Rio de Janeiro, empresas nacionais fabricando aerogeradores pequenos – ainda precisamos avançar mais na questão da absorção de tecnologias, que sejam viáveis para os pequenos negócios, como já ocorre na Europa. Certamente, ações de políticas de subsídio para uso dessas tecnologias também vão avançar. Não tenho dúvidas de que as energias renováveis darão uma contribuição cada vez maior e essencial à matriz energética brasileira.

Publicado por Lotus Comunicação em 04/01/2013
Disponível em: http://www.portaldodesenvolvimento.org.br/?p=10885