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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Comissão aprova a universalização do Supersimples


Medida que vai beneficiar quase meio milhão de micro e pequenas empresas será votada em plenário em 2014

Brasília - A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (11) Projeto de Lei Complementar (PLP 221) que vai permitir a inserção de quase meio milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano no Supersimples e uma redução média de 40% em sua carga tributária. A medida, que segue agora para o plenário da Câmara, deverá ser votada no primeiro semestre do próximo ano.



Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, este foi um passo significativo para o fortalecimento das micro e pequenas empresas brasileiras. “Continuo esperançoso que o Parlamento continuará a ajudar este segmento tão importante”, avaliou Barretto. Após a aprovação da medida pela Comissão, o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, destacou também o papel do Congresso. “Dependemos fortemente do Congresso Nacional. Ele não é um simples coadjuvante. Ele é o protagonista desse processo”, disse o ministro

Com a aprovação da medida, clínicas médicas, consultórios de dentistas, escritórios de advocacia, pequenas imobiliárias e mais de 200 outras atividades com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, até então enquadradas no regime de lucro presumido, passarão a ter o direito a aderir ao Supersimples. Com a universalização do regime, são esperadas não somente a redução do número de empreendimentos informais como também o aumento do volume de empregos nos pequenos negócios. “O grande interesse do governo é dinamizar a economia, e poucos projetos, neste momento, teriam um efeito tão imediato quanto este”, avaliou o ministro da Micro e Pequena Empresa.

Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta que, em um primeiro momento, a migração de 447 mil micro e pequenas empresas do regime de lucro presumido para o Supersimples geraria uma retração de 0,073% na arrecadação federal, o equivalente a R$ 981 milhões por ano. No entanto, o estudo considera que a diminuição da carga tributária para os pequenos negócios irá motivar empresas hoje informais a regularizar a situação, reduzindo o impacto sobre os tributos, além de impulsionar a geração de vagas. “Quem carrega esse país no momento de crise são as micro e pequenas empresas. Temos que valorizá-las”, defendeu o deputado federal Efrain Filho (DEM-PB).

Outro ponto aprovado no PLP 221 é o da substituição tributária, um mecanismo em que as Secretarias de Fazenda dos Estados cobram antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Por causa dessa antecipação, quando um pequeno comerciante vai fazer, por exemplo, estoque para vendas futuras, ele tem que pagar o ICMS antes mesmo de saber se irá vender. Com isso, ele fica sem capital de giro, correndo o risco de quebrar ou de ir para a informalidade. Ao avaliar a questão, os parlamentares dos Estados entenderam que é melhor incentivar as micro e pequenas empresas do que garantir uma arrecadação somente no curto prazo”.

Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/comissao-aprova-a-universalizacao-do-supersimples?page=1

sábado, 25 de janeiro de 2014

Prefeitos do Tocantins recebem premiação como melhores do País



Entrega da premiação ocorreu em Recife (PE), no último dia 20
Da Redação

Os gestores receberam um troféu, além do Certificado de Qualidade Total Brasil-Suíça, na categoria “Satisfação, Aprovação e Qualidade de Serviço”
Os prefeitos, Leonardo Sette Cintra (PSDB - Almas); Assilon Soares Filho (PT - Arapoema) e Fernandes Martins Rodrigues (PMDB - Figueirópolis) receberam premiação da União Brasileira de Divulgação (UBD), avaliados entre os 100 melhores gestores municipais do Brasil. A entrega da premiação ocorreu em Recife (PE), no último dia 20. Outros 20 prefeitos tocantinenses também foram selecionados.

Avaliação

A UBD avaliou a administração municipal dos prefeitos de todo o País, nas áreas de educação, serviços sociais, infraestrutura e saúde. Os gestores receberam um troféu, além do Certificado de Qualidade Total Brasil-Suíça, na categoria “Satisfação, Aprovação e Qualidade de Serviço”.

Almas

O prefeito de Almas, Leonardo Cintra. recebeu a premiação e parabenizou todos os prefeitos, especialmente, os do Tocantins.

“É com muita alegria que recebemos esse premio, pelo compromisso e responsabilidade dos gestores que estão aqui presentes, principalmente os prefeitos Assilon Soares e o Fernandes Rodrigues, que vêm trabalhando com competência para melhorar nossa comunidade”, falou o gestor municipal, que é também presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM).

Figueirópolis

Fernandes Rodrigues agradeceu e falou da alegria pela premiação. “Agradeço a Deus por essa premiação e a todos que estão comigo nessa caminhada, é uma alegria imensa estar aqui e poder receber esse premio como um dos 100 melhores do País”, disse o gestor de Figueirópolis.

Arapoema

Assilon Soares ficou grato pelo premio e agradeceu a população do município de Arapoema. “É uma satisfação muito grande receber esse premio e dedico a toda população de Arapoema que teve a confiança de me colocar a frente do município”, finalizou o prefeito.

Municípios premiados

Dianópolis: Reginaldo Rodrigues de Melo, Barrolândia: Leila de Sousa Araujo Rocha, Abreulândia: Elieze Venâncio da Silva, Gurupi: Laurez da Rocha Moreira, Ananás: Silvestre Nery Neto, Pequizeiro: Paulo Roberto Mariano Toledo, Babaçulândia: Franciel de Brito Gomes, Itacajá: Maria Aparecida Rocha, Augustinópolis: Deijanira de Almeida Pereira, Arraias: Cacildo Vasconcelos, Araguatins: Lindomar Lisboa Madalena, Nova Alegre: Wilson Souza e Silva, Paraíso do Tocantins: Moisés Nogueira Avelino, Porto Nacional: Otoniel Andrade Costa, Wanderlândia: Eduardo Silva, São Miguel do Tocantins: Francisco de Sousa Lopes, Araguaína: Ronaldo Dimas Nogueira Pereira, Santa Rosa do Tocantins: Ailton Parente Araujo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Planejamento ajuda a errar menos



A falta de planejamento de empreendedores pode ser fatal
Escassez de recursos para investimentos em estrutura, carência e desconhecimento de mercado e falta de capital de giro, são os três principais motivos apontados pelos empreendedores para a alarmante estatística de “mortalidade infantil” das micro e pequenas empresas. Na verdade, todas essas alegações não passam de meias verdades, pois na raiz do problema está a falta de informações e de planejamento. Para nascer sadia, uma criança necessita de nove meses de gestação. Uma empresa deve ser “gestada” no mínimo por igual período, tempo este dedicado a muita busca de informações de mercado e de gestão.
A sociedade raramente nos prepara para o casamento ou para criar e educar filhos, por exemplo.  Da mesma maneira, muitos se metem a facão sem cabo na aventura de criar empreendimentos, tão preparados como uma barata a qual se pedisse para dançar tango. E aí, precisamente, reside a maior causa da desastrosa estatística de empresários falidos nos primeiros três anos de aventura pelo mundo dos negócios.

Planejamento é essencial no empreendedorismo
Não é só no trânsito que a afobação causa tantos acidentes, mas também na esfera sentimental, econômica, financeira e empresarial. As consequências do excesso de velocidade do aprendiz de empresário para abrir uma empresa e passar a “mandar no seu próprio nariz” são com frequência colaboradores desempregados e proprietários “desempresados”, além dos traumas e maus resultados para os indivíduos e para a sociedade como um todo, pois após o desastre ficam mais pobres.
O “fazejamento” deve ser substituído pelo planejamento. Não importa se você é empreendedor experiente ou “marinheiro de primeira viagem”. Colocar o planejamento e a busca de informações em primeiro lugar é o primeiro passo para ser bem sucedido. Se o caminho parece meio nebuloso, busque ajuda de quem sabe, pois consultoria há muito tempo passou de “artigo de luxo” para “artigo de primeira necessidade’.

Exageros são prejudiciais
As sobras são tão prejudiciais quanto as faltas. Em minhas visitas às empresas de todos os portes, tenho encontrado muitos excessos. É comum encontrar espaços e imobilizados ociosos, máquinas e veículos subutilizados, elevados estoques de materiais e funcionários fazendo pouco ou nada, verdadeiros objetos de decoração. E os descuidos não param por aqui! Nas indústrias iniciantes, com frequência não faltam resíduos e retrabalhos. Por isso, não é de se admirar da falta de recursos, pois estes além de escassos, muitas e muitas vezes são mal empregados. Sendo esta uma das causas da corrida desesperada aos bancos em busca de recursos. E nestes casos, banqueiros não são otários e não emprestam “grana” para quem não sabe administrar o seu próprio dinheiro.
Grande parte do mercado é formada por clientes que também desperdiçam, mas na hora de comprar não querem pagar pelos desperdícios alheios. Portanto, quem deseja atrair, conquistar e fidelizar clientes precisa fazer o “dever de casa”, racionalizando o uso dos recursos e buscando o máximo de produtividade, o que se só se consegue com muitas informações e planejamento.
Por Soeli de Oliveira no portal 45 Graus