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sábado, 13 de julho de 2013

Pesquisa aponta que maioria dos líderes desmotiva suas equipes


Você é um líder e não consegue motivar sua equipe? Não se preocupe você não está sozinho. Em uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria global HayGroup, publicada pela Infomoney, apontou que cerca de 50% criam climas desmotivadores, e 19% que promovem ambientes de trabalho de alto desempenho.
Ainda segundo a pesquisa, que foi realizada com 95 mil líderes de 49 países, apontou que 26% dos líderes não dominam nenhum ou apenas um tipo de liderança. Os tipos de liderança citados na pesquisa são os detectados em um estudo da Universidade de Harvard, sendo eles:
Coercitivo: são aqueles líderes com a postura de chefe, delegam funções, supervisionam o trabalho e cobram resultado, fazem críticas quando algo não sai como o esperado, e não dão feedback quando o resultado é alcançado.
Dirigente: é o líder que cria um clima positivo que motiva a equipe. Tem visão de futuro garantindo o desempenho de todos.
Afetivo: é o líder que se preocupa com as pessoas, que busca engajamento da equipe. Esse tipo de líder acredita que se os colaboradores estiverem em um ambiente positivo, terá equipes de alto performance.
Democrático: esse tipo de líder quer partilhar responsabilidades na equipe, e envolvem os colaboradores nas tomadas de decisões.
Modelador: é o líder que oferece instruções minuciosas aos colaboradores para realizarem as atividades, e sempre espera um grande resultado, e acredita que sua forma de trabalhar é a melhor maneira de se alcançar os resultados esperados.
Treinador: é aquele profissional que busca identificar os pontos fortes e os de melhoria de seus liderados, buscando também o desenvolvimento pessoal dos colaboradores.
E no Brasil
Cerca de três mil gestores foram entrevistados no Brasil, e constatou-se que 63% criam ambientes desmotivadores, e apenas 12% conseguem criar climas que motivam seus colaboradores.
Os entrevistados brasileiros adotam mais de um estilo de liderança, sendo que 59% se consideram coercitivos, 55% democráticos, 50% treinadores, 48% afetivos, 45% dirigentes e 22% modeladores. 
O líder ideal
O estudo da Universidade de Harvard identificou os seis tipos de lideranças, e constatou que um profissional pode adotar mais de um estilo, assumindo até quatro. 
As características que fazem com que o líder crie ambientes motivadores, que estimulem os colaboradores estão implícitas em cada tipo de líder citado no estudo. Unindo-as chegamos ao líder ideal, o Leader Coach, que é um profissional assertivo, focado em resultados, que cria ambientes positivos e confortáveis, estimula seus colaboradores, cria engajamento, lidera pelo exemplo, conduz a equipe, assume riscos, divide responsabilidades, compartilha entre outros aspectos.
Como tem uma liderança baseada na filosofia do Coaching, estará apto, munido de conhecimentos, técnicas e ferramentas, para, além de motivar, desenvolver seus subordinados.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Menino de 6 anos dá exemplo de solidariedade e cidadania, vale a pena conhecer essa história.

Nós deveríamos acreditar mais nas crianças. Por diversas vezes ignoramos sua capacidade ou dizemos que elas estão sonhando demais quando querem mudar o mundo.

Ryan Hreljac, canadense, nascido em 31 de maio de 1991 (mais novo que muitos leitores PdH, não?), desde pequeno desejava um mundo mais justo e não entendia o motivo de tantas pessoas morrerem de sede ou por água contaminada na África. O cara já beneficiou mais de 700.000 vidas.


A aula onde tudo começou


Com apenas seis anos, Ryan Hreljac estava assistindo uma aula na sua escola em Kemptville, Canadá, quando a professora disse que todos os anos milhares de crianças africanas ficavam doentes ou morriam por ingerir água contaminada. As condições de saneamento eram péssimas e as crianças tinham que andar vários quilômetros por dia para conseguir um pouco de água. Suja e escura, longe de ser potável.


Ryan se comoveu com a história, pois ele tinha água limpa a hora que quisesse, sem nenhum esforço, bastava abrir a torneira. Perguntou para sua professora qual o valor que precisaria para levar água para as crianças africanas e ela se lembrou da ONG WaterCan que perfurava poços na África e que um poço pequeno deveria custar cerca de 70 dólares.


Ryan chegou todo animado em casa e disse para sua mãe, Susan, que precisava de 70 dólares para construir um poço para as crianças da África. Ela não lhe deu o dinheiro de imediato e informou que ele teria que fazer tarefas domésticas por um bom tempo para poder arrecadar esse valor. O pequeno garoto trabalhou durante 4 meses até conseguir o dinheiro. Isso o fez se sentir muito mais produtivo, participativo e ligado à causa do que se tivessem lhe dado a quantia logo de cara.




O problema (fonte: @ryanswell)


Ryan e sua mãe foram até a WaterCan, mas parece que às vezes o mundo se recusa a receber nossos presentes para testar a motivação de nossa generosidade. Na ONG informaram ao garoto que somente a bomba manual custava 70 dólares! Para a perfuração do poço o valor era 2.000 dólares. Susan disse que não poderia lhe dar esse dinheiro, nem que ele fizesse tarefas domésticas a vida toda. Ryan falou que voltaria em breve com o dinheiro.


A energia e determinação de Ryan animaram vizinhos, irmãos e amigos. Todos se propuseram a trabalhar, vender produtos e conseguir doações. Em pouco tempo arrecadaram 700 dólares e a WaterCan prometeu que completaria o restante do valor.


“Eu adoro ouvir mais exemplos de pessoas que apenas fizeram o que elas queriam fazer e não ligaram se não iriam resolver o problema todo ou não iriam fazer o maior impacto sobre o mundo, mas foram ingênuas o suficiente para fazer o que eu fiz quando eu tinha seis anos. E é incrível o que pode acontecer ao longo do tempo.”
O poço que beneficiou milhares de vidas


Em 1999, o tão almejado poço foi construído na Angolo Primary School, em Uganda, beneficiando milhares de pessoas com água potável. A história, porém, não termina aí. Essa foi apenas a realização de uma pequena parte do sonho de Ryan.




Depois da construção do poço, foi feita uma parceira entre a escola do Canadá (Holy Cross Public School ) e a de Uganda (Angolo Primary School), pela qual as crianças podiam trocar correspondências. Numa dessas correspondências Ryan conheceu Jimmy Akana, um garoto que antes da construção do poço tinha que andar oito quilômetros para buscar água imunda. O recipiente que Jimmy carregava era pequeno, tinha no máximo capacidade para 10 litros, assim ele tinha que fazer várias viagens para completar o pote que tinham em casa e só depois ir à escola.


Ryan ficou emocionado com o que Jimmy lhe contou. As correspondências já não eram suficientes: queria conhecê- lo pessoalmente, sentir a realidade dele e das outras crianças. Os pais de Ryan percebiam que mesmo com a construção do poço, o filho não parava e continuava dedicado, lutando por mais doações e com muito esforço financeiro lhe presentearam com uma viagem para Uganda.


Em 2000, Ryan, seus pais e o guia chegaram de caminhonete por uma estrada de terra ao pequeno vilarejo onde foi construído o poço. Ryan ficou surpreso, pois havia milhares de crianças enfileiradas batendo palmas para ele. Os líderes do aldeia levaram Ryan até o poço e lhe pediram pra ler o que estava escrito no concreto:
A família Hreljac ganha um novo membro


Jimmy Akana, o africano que conheceu Ryan na primeira viagem que ele fez para Uganda, estava passando por maus bocados. No dia 20 de outubro de 2002, no meio da noite, Jimmy foi sequestrado violentamente pela Lord’s Resistance Army (LRA), um grupo rebelde que tentava derrubar o governo e que já tinha capturado mais de 20.000 crianças desde 1986, transformando crianças em soldados e forçando -as a matar e raptar pessoas do seu próprio povo.




Ryan na sua primeira viagem até a vila


Desde a visita para Uganda, em 2000, os pais de Ryan, Mark e Susan Hreljac enviavam para Jimmy, roupas, livros e dinheiro para escola. Por um momento Jimmy desanimou e pensou que nunca mais veria Ryan e os pais dele, mas pra quem enfrentou a sede durante anos, escapar não parecia ser tão impossível assim. Jimmy fugiu da cordas e correu. Os soldados deram vários tiros, mas ele conseguiu se esconder na floresta.


Jimmy estava sem teto e sozinho, quando se lembrou de Tom Omach, gerente de projetos, que cresceu perto da vila dele e que organizou a primeira viagem de Ryan para a África. Jimmy chegou a casa de Tom muito assustado e ele prontamente abraçou o garoto e disse que não estavam seguros ali, pois algum vizinho amedrontado poderia denunciá-lo. Tom pedalou por sete quilômetros para a casa do tio de Jimmy e o deixou o garoto lá, dizendo que voltaria em breve para buscá-lo.


Tom Omach mandou uma email para Família de Ryan e todos ficaram preocupados com a situação, não conseguiam dormir e queriam que Jimmy viesse para Canadá o quanto antes. Depois de um plano bem sucedido, Jimmy finalmente chegou ao Canadá e foi morar na casa de Ryan. A permanência definitiva no país não foi nada fácil. Depois de muita papelada, empréstimo feito pela família Hreljac para contratar advogado e audiência com o juiz, Jimmy felizmente estava regularizado no país e podia ficar.


Hoje em dia, Jimmy é um membro permanente da família Hreljac, concluiu o ensino médio e se adaptou bem a nova língua e ao pais. Ele é o braço direito de Ryan na Fundação (Ryan’s Well Foundation), fazendo apresentações e oferecendo seu conhecimento no mundo todo sobre questões da água.




Ryan e Jimmy hoje em dia
A Fundação de Ryan


A Ryan’s Well Foundation, criada em 2001, acaba de completar 10 anos. Ajudou a construir mais de 630 poços e 700 latrinas, levando água potável e serviços de saneamento básico para mais de 705.000 pessoas.


Ryan é reconhecido pela Unicef como Líder Global da Juventude e continua dedicado e empolgado com seu trabalho na Fundação, dando palestra em vários países, escolas, igrejas, clubes, eventos e conferências, falando de forma apaixonada sobre a necessidade de água limpa em todo o mundo. Ensina também a população local a cuidar corretamente dos poços e da água.


No site da fundação é possível fazer doações, conhecer os projetos e até receber dicas, passo a passo de como fazer seu próprio projeto e arrecadar fundos. Nem a distância é problema, pois eles também realizam palestra por Skype, basta entrar em contato.






Poço no vilarejo Kulu Amik (fonte: @theryanswell)


Disponível em : 


sábado, 6 de julho de 2013

Eleições Limpas, nós merecemos e podemos!




Estamos diante de um momento especial em nosso País, está em discussão à possibilidade de um Plebiscito sobre a Reforma Política, não vou entrar aqui no mérito da legalidade da ação, quero propor uma análise sobre o tema especificamente, afinal ao se falar de algo tão importante quanto a Reforma Política, que irá influir nos destinos de todos nós e de nossos descendentes, precisamos ser bastante maduros e entender os desdobramentos da Reforma, ou seja, ela deve ser profunda e detalhada, abordando todas as possibilidades e temas levantados pela população, para que não venhamos a sofrer pela omissão.

Sugiro aos leitores que acessem o endereço abaixo para entender melhor o que podemos fazer para moralizar o processo eleitoral tão corrompido de nosso país.

http://eleicoeslimpas.org.br/