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domingo, 16 de dezembro de 2012

Algumas lições que podemos aprender com o Bicampeão Mundial, Corinthians, e aplicar nas empresas.


Sem deixar que a paixão pelo futebol me conduza apesar da minha corinthianidade, comecei a analisar um pouco mais a trajetória vitoriosa do atual campeão mundial e o quanto essa experiência pode servir como modelo na gestão de empresas, afinal todo bom exemplo pode e deve ser seguido:

Revisão de Valores – Em 2007 o Corinthians era rebaixado para a segunda divisão, o time passava por uma fase muito difícil, a antiga direção do clube sofreu inclusive investigação policial, a nova gestão implanta uma gestão profissional e defini metas.

Inovação e risco calculado – Em 2008 o Corinthians era campeão Brasileiro da Segunda Divisão, enchendo estágios e mexendo com o torcedor, com uma jogada de marketing audaciosa, contrata Ronaldo (Fenômeno), desacreditado por muitos no Brasil; com um grande trabalho de imagem e excelentes resultados em campo o time consegue em 2009 os títulos de Campeão Paulista e Copa do Brasil se classificando para a Libertadores.

Foco e quebra de paradigmas – Após um período vitorioso em campo e na gestão principalmente no Marketing, o Corinthians tropeça no Tolima (Time do Equador) e desperdiça mais uma vez a chance de ganhar a tão sonhada Libertadores, no entanto, mesmo sofrendo grande pressão a direção do clube decidiu manter o Técnico Tite, quebrando um habito comum entre os clubes brasileiros de demitir o técnico como solução do problema, mais do que isso o então diretor Sanches declara que o time não devia desanimar com a desclassificação, mas disputar continuamente o torneio e assim inevitavelmente irá conquistá-lo.

Definição clara dos objetivos – O Corinthians conquista em 2011 o campeonato Brasileiro e ganha o direito de disputar novamente a Libertadores, o elenco é reforçado, o técnico mantido e alguns jogadores que podiam ser vendidos, como o meio campista Paulinho que é um dos destaques do time e que recebeu propostas de grande vulto, são convencidos a ficar no time objetivando metas maiores.

Missão e Visão – Para quem olha de fora fica claro a definição da missão da equipe Corinthiana, cada jogador confiava no todo, do colega ao lado à direção; a torcida não cobrava, pois via a garra em cada jogada mesmo que o time saísse derrotado, todos queriam não apenas ganhar a Libertadores, mas serem maior do que os desafios propostos, o limite não era a Libertadores. O Corinthians queria claramente ser o melhor do mundo, da Direção ao Torcedor, todos acreditavam que isso seria possível.

Indicadores de Resultados – O Corinthians conquista em 2012 a Libertadores da America invicto enfrentando grandes campeões e em Dezembro se consagra Bicampeão do Mundo, batendo o Chelsea no Japão, no entanto, os indicadores do Corinthians eram os números do Barcelona, não apenas os resultados em Campo, mas principalmente fora dele.  Em entrevista à imprensa, o presidente Mario Gobbi  afirma que a leitura de cabeceira da direção, é o livro que narra a gestão do Barcelona.

Liderança – Não podemos deixar de comentar a forma com o Técnico Tite conduziu a equipe do Corinthians, um elenco sem grandes estrelas, mas que parece se multiplicar em campo como se cada jogador soubesse o que o outro está pensando, além de ter domínio sobre o grupo, sendo respeitado por todos.

Com certeza existem outras lições nesta conquista do Corinthians que eu não mencionei que podem ser aplicadas na gestão das empresas, devemos sempre estar atentos e dispostos a aprender para que possamos nos superar.

Sucesso!

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